Palavra Pastoral

Pedro Dom, o maior ladrão de residência, é morto

Pedro Lomba, o Pedro Dom, de 23 anos, foi morto ao tentar fugir da polícia, após furar um cerco na saída do Túnel Rebouças, atirando uma granada nos policias, na madrugada do dia 16/09/2005. Jovem de classe média tornou-se um bandido que nos últimos anos chefiou uma série de assaltos a residências nas áreas nobres da cidade do Rio de Janeiro. Pedro Dom era filho do policial civil aposentado Luis Victor Lomba, que não poupou críticas à polícia e também se recusava a limpar as mãos e o rosto sujos do sangue do filho. Totalmente descontrolado com a perca do filho, o aposentado Luis Victor estampava o retrato de uma grande questão:

QUEM FOI QUE ERROU?

Há uma certeza no coração desse pai, que todo o esforço possível foi empregado na criação, mais com certeza faltou alguma outra coisa, que levou Pedro pelo caminho das drogas e da criminalidade ainda na infância. Se nós analisarmos essa situação dentro de uma visão científica, chegaríamos a uma conclusão: - Faltou a presença dos pais junto ao Pedro de forma mais afetiva. Muitos acreditam que o conforto, presentes e passeios substituem a ausência deles dentro do relacionamento familiar. Não há tempo para os filhos, pois estão muito ocupados com o trabalho e a agenda de negócios. Se analisarmos dentro de uma visão teológica, chegaríamos a outra conclusão: - Estamos vivendo os últimos dias, onde a família vive um processo de inversão de valores. O amor, diálogo, e a fé em Deus que ajudam na unidade familiar, têm dado lugar as conquistas pessoais (Egocentrismo) como status econômico e status social.

Não sabemos por certo onde essa família errou se foi na criação do Pedro Dom, ou se até mesmo eles não cometeram nenhuma falha, isso tudo aconteceu como conseqüência de uma sociedade incrédula e distante de Deus, mas uma verdade podemos observar: ENQUANTO HÁ VIDA, HÁ TEMPO PARA CONSERTAR OS ERROS E MELHORAR NOSSAS VIDAS E FAMÍLIAS. Vamos pedir a Deus que nos ajude a aprender com os erros e tenha compaixão da família do Sr. Luis.

Quando amamos a Deus, todas as coisas contribuem para nosso bem. Você acredita nisso?