Palavra Pastoral

Os tempos estão mudados nos quartéis

Alguns anos atrás podiam contar a dedo os militares que confessavam a Cristo como Senhor de suas vidas dentro das casernas. Os chamados “crentes” quando identificados nos quartéis, eram vítimas de muitas incompreensões e alvos de escárnio. Os soldados preparados para a guerra não entendiam o que os “crentes” que procuravam a PAZ para com todos e com Deus, estavam fazendo engajados com a tropa das forças armadas: não havia uma correlação justificada para compreensão e entendimento.

A bíblia justifica a incompreensão que atinge a quase todos. Em 1CO: 1.27b – Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias, e mais ainda; 1CO: 1. 14 – o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parece loucura, e não pode entendê-las. Mediante aquilo que a bíblia nos mostra vemos que Deus tem um propósito sublime ao permitir que haja cristãos em todos os segmentos da sociedade, não excluindo as forças armadas.

O criador ama a humanidade e nos revela na sua palavra de Gênesis a Apocalipse, dispensando a sua graça através das dispensações a fim de levantar o homem caído no pecado.

O propósito de Deus nas Forças Armadas é o mesmo para com toda a humanidade – resgatar e salvar o que se havia perdido. Esse propósito tem sido confirmado, com o aumento dos números de Militares Evangélicos nas tropas, possibilitando a realização de trabalhos evangelísticos nas casernas e criação de órgãos e entidades, a fim de apoiar e desenvolver o trabalho.

O militar cristão tem ciência da situação espiritual dos companheiros de farda e fortalecidos pelo Espírito Santo de Deus são impulsionados a levar as Boas Novas de Cristo para aqueles que estão em desvantagem. Realizando assim a mais nobre de todas as missões, levar a esperança para os companheiros que enfrentam batalhas na área familiar, sentimental, financeira e física.

Desconhecendo que o nosso pior inimigo não é o soldado do outro exército quando surge uma guerra, ou mesmo um superior ou subordinado, quando surgem as divergências do cotidiano, mas sim o inimigo de nossas almas que cria armadilhas para nos destruir e levarmos as frustrações, desilusões, prejudicando a carreira militar e até mesmo os valores vitais da existência. Contra esses inimigos diz Paulo ao Ef. 6:12 – não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados e contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais, precisamos da Armadura de Deus, Ef. 6:13 – 17, sem ela ninguém terá vitória.

Militar Cristão: Vamos continuar combatendo contra esse inimigo, convidando a outros militares a fazerem parte desse exército de Deus que é sempre vencedor e que jamais perdeu uma Batalha.